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Tribunal da Geórgia congela contas de ONG acusadas de financiar distúrbios

Um tribunal da Geórgia congelou hoje as contas bancárias de sete organizações não-governamentais (ONG) acusadas pelo Ministério Público de financiar os distúrbios ocorridos em 2024, em frente ao Parlamento, contra o Governo do primeiro-ministro, Irakli Kobajidze.

Tribunal da Geórgia congela contas de ONG acusadas de financiar distúrbios

© Sebastien Canaud/NurPhoto via Getty Images

Lusa
27/08/2025 15:16 ‧ há 5 horas por Lusa

As sete ONG, entre as quais se encontram a Fundação Sociedade Civil, a Sociedade Internacional para Eleições Justas e Democracia (ISFED) e a Guardiães da Democracia, estão a ser investigadas por crimes como tentativa de sabotagem e auxílio a organizações estrangeiras em atividades hostis.

 

"Os líderes das referidas organizações instaram abertamente à desobediência e à resistência, enquanto as suas atividades organizacionais e financeiras se concentravam exclusivamente em fornecer proteção financeira a pessoas envolvidas em atos violentos e às suas famílias", afirmou o Ministério Público georgiano num comunicado.

Segundo este, as ONG acusadas "pagaram multas dos infratores" e compraram artigos de proteção aos manifestantes, como "máscaras de gás, capacetes, óculos de proteção e gás pimenta".

"O objetivo das medidas adotadas pelas ONG era, por um lado, encorajar as pessoas envolvidas a cometer atos ilegais e, por outro, proteger quem participava em tais atos. Em última análise, estas ações visavam debilitar as forças da ordem e perturbar o seu normal funcionamento", concluiu.

A medida de congelamento das contas bancárias surge depois de o Gabinete Anticorrupção da Geórgia ter iniciado uma inspeção às sete ONG, ao abrigo da polémica Lei de Registo de Agentes Estrangeiros (FARA), por alegadamente receberem subvenções de doadores estrangeiros sem estarem registadas na lista.

Centenas de manifestantes saíram às ruas no ano passado, para criticar a decisão de Kobajidze de abandonar a candidatura da Geórgia à adesão à União Europeia (UE) até 2028.

Estes protestos foram apoiados pela ex-presidente georgiana Salomé Zurabishvili, que se tornou uma figura proeminente na oposição ao Governo do partido Sonho Georgiano.

Leia Também: Homem que forjou morte e fugiu para Europa condenado a 89 dias de prisão

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