A Moldova, antiga república soviética da Moldávia, tornou-se independente da União Soviética em 1991.
"Pelo bem dos nossos pais e dos nossos filhos, somos obrigados a preservar a independência e a liberdade, e a transformá-las em segurança e bem-estar", afirmou a Presidente moldava, Maia Sandu, numa mensagem ao país, divulgada pela agência noticiosa MOLDPRES.
Sandu voltou a defender a integração do país na União Europeia, um processo que considerou "projeto nacional" e uma responsabilidade dos moldavos para com as gerações passadas e futuras.
"A independência é união" é o lema com que os habitantes da antiga república soviética celebram o dia nacional da Moldova na capital, Chisinau, e noutros pontos do país que faz fronteira com a Ucrânia, país invadido pela Rússia em 2014 e 2022.
Do ponto de vista da segurança, a Moldova enfrenta o apoio direto da Rússia à região separatista da Transnístria.
Segundo o gabinete da presidência da França, o chefe de Estado Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, vão expressar hoje em Chisinau o apoio à segurança, à soberania, reforçando a importância do "caminho europeu" da Moldova.
A este propósito, a Presidente Maia Sandu sublinhou que a visita dos líderes europeus confirma que a Moldova é um país respeitado e apoiado.
As autoridades moldavas, que acusam Moscovo de interferência política e de ameaça à segurança nacional, vão organizar eleições legislativas no final de setembro, nas quais os partidos pró-Rússia se aliaram para derrubar o governo pró-europeu.
No passado dia 04 de julho, Chisinau acolheu a primeira cimeira União Europeia-Moldova, tendo sido promovidas as negociações de adesão da ex-república soviética.
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