O diplomata "esteve direta e ativamente envolvido no enfraquecimento da ordem constitucional e do sistema jurídico da Estónia, bem como na divisão da sociedade", declarou o chefe da diplomacia estónia, Margus Tsahkna, citado pela agência noticiosa France-Presse (AFP).
A decisão demonstra que a Estónia "não permitirá qualquer ação orquestrada e organizada por um Estado estrangeiro", disse Tsahkna.
A mensagem foi transmitida ao encarregado de negócios da Rússia em Taline, que foi convocado para a sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O Governo vai também informar aliados da Estónia sobre o incidente, acrescentou no comunicado, segundo a agência espanhola Europa Press.
A Estónia já tomou medidas idênticas anteriormente, às quais a Rússia responde normalmente com uma expulsão equivalente, com base no princípio da reciprocidade que rege as relações internacionais.
A Rússia tem mantido relações tensas com os Estados bálticos, a Estónia, a Lituânia e a Letónia, que integraram a União Soviética e são agora membros da União Europeia e da NATO, a Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Os países bálticos receiam pela sua segurança e integridade territorial, sobretudo desde a invasão russa da Ucrânia de fevereiro de 2022.
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