"Hoje, os investigadores determinaram que os danos causados pelas ações criminosas do exército ucraniano na região de Kursk ascenderam a mais de 3.000 milhões de rublos (cerca de 30 milhões de euros)", afirmou Bastrikin, numa entrevista ao jornal russo Komsomolskaya Pravda.
Este é um número preliminar, uma vez que as autoridades russas ainda estão a avaliar o valor dos danos causados, de acordo com o presidente do IRC.
Em agosto de 2024, o exército ucraniano conseguiu apoderar-se de várias centenas de quilómetros quadrados da região russa de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, antes de ser gradualmente expulso pelas forças russas em abril, segundo Moscovo.
O Comité de Investigação da Rússia abriu até à data mais de 600 processos-crime por terrorismo, homicídio e danos materiais, entre outros casos, dos quais 213 já estão em curso.
Os tribunais russos já condenaram mais de 230 soldados ucranianos capturados em Kursk e acusados de terrorismo.
Estima-se que, durante este episódio da guerra na Ucrânia, a Rússia possa ter capturado mais de 500 soldados ucranianos.
O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou de terrorismo os ucranianos que participaram no ataque a Kursk, afastando assim a possibilidade de os soldados capturados nesta região serem incluídos nas listas de troca de prisioneiros entre Moscovo e Kiev.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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