A maioria dos corpos chegou a esta unidade hospitalar em pedaços, disseram as mesmas fontes.
Os tanques israelitas avançaram sobre o campo, obrigando muitas famílias a fugir, embora outras tenham ficado para trás, escreveu ainda a EFE, que cita fontes do enclave palestiniano.
De acordo com o balanço do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas, mais de 59 mil pessoas morreram e outras 145 mil ficaram feridas em Gaza desde o início da ofensiva israelita, na sequência dos ataques do Hamas e de outras milícias palestinianas contra Israel, a 07 de outubro de 2023.
Além disso, nos últimos dias, as mortes relacionadas com a fome aumentaram, de acordo com as autoridades de saúde locais, que culpam pelo flagelo crescente as restrições impostas por Israel à ajuda humanitária.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, negou a existência de fome em Gaza e afirmou, na segunda-feira, que iria continuar a trabalhar com os Estados Unidos e países europeus para "garantir a entrada de grandes quantidades de ajuda humanitária na Faixa de Gaza".
De acordo com o exército israelita, foram distribuídos ontem 200 camiões de ajuda e lançados alimentos por via aérea, em cooperação com os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia.
No entanto, as agências internacionais e a ONU alertaram para o facto de ser necessária muito mais ajuda do que a que está a chegar, para satisfazer as necessidades de uma população que está sob cerco total há 22 meses.
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