"Estou convencida de que pode existir uma cooperação mutuamente benéfica entre a UE e a China", escreveu Von der Leyen na rede social X, manifestando o desejo de que a colaboração entre as duas partes "defina os próximos 50 anos" de laços bilaterais.
A cimeira realiza-se por ocasião do 50.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre Bruxelas e Pequim e decorre num contexto marcado por tensões comerciais, pela guerra na Ucrânia e por desafios globais como as alterações climáticas.
É esperado que o Presidente chinês, Xi Jinping, receba Von der Leyen e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, para as reuniões de alto nível.
Segundo fontes europeias, Bruxelas tenciona manifestar o seu descontentamento com as barreiras ao acesso ao mercado chinês, a ausência de reciprocidade, o uso de terras raras como instrumento de pressão e práticas industriais que considera "injustas".
A UE deverá ainda reiterar a preocupação com o desequilíbrio comercial com a China, que o Conselho Europeu classificou como "insustentável", apelando a uma relação "justa e equilibrada".
Em matéria geopolítica, os representantes europeus insistirão na necessidade de um cessar-fogo na Ucrânia e no fim de qualquer forma de apoio a Moscovo, sublinhando o estreitamento das relações sino-russas nos últimos três anos, apesar da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Leia Também: Xi Jinping pede renovação estratégica nas relações com União Europeia