Índia retoma emissão de vistos turísticos para cidadãos chineses

A Embaixada da Índia na China anunciou hoje que vai retomar, a partir de quinta-feira, a emissão de vistos turísticos para cidadãos chineses, pela primeira vez em cinco anos, num novo sinal de reaproximação entre os dois países após anos de tensões fronteiriças.

passaporte vistos gold

© Pixabay

Lusa
23/07/2025 08:53 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

Índia

Segundo uma publicação oficial na rede social chinesa Weibo, os turistas da China poderão pedir vistos nas representações consulares indianas em Pequim, Xangai (leste) e Cantão (sudeste).

 

O anúncio surge após a visita este mês do ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, Subrahmanyam Jaishankar, à China, onde participou numa reunião da Organização de Cooperação de Xangai (OCS) e se encontrou com o Presidente chinês, Xi Jinping, e com o homólogo chinês, Wang Yi.

Foi a primeira visita de um chefe da diplomacia indiana à China desde o confronto mortal no vale de Galwan, em 2020, que resultou em baixas nos dois lados e agravou significativamente a tensão entre as duas potências asiáticas.

Durante os encontros, Wang Yi defendeu a necessidade de reforçar uma relação de "boa vizinhança e confiança mútua", enquanto Jaishankar destacou os progressos na normalização das relações no último ano, sublinhando a importância de evitar novos atritos fronteiriços e restrições comerciais.

As relações entre Nova Deli e Pequim têm registado sinais de desanuviamento desde a reunião, em outubro passado, entre Xi Jinping e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que levou à retirada de tropas em dois pontos da fronteira nos Himalaias ocidental.

Os dois países mantêm uma longa disputa territorial na região, incluindo em Aksai Chin, controlado pela China mas reivindicado pela Índia, e áreas do estado indiano de Arunachal Pradesh, cuja soberania é reclamada por Pequim.

Na sequência do encontro entre os líderes, Índia e China acordaram igualmente retomar os voos diretos de passageiros, interrompidos há cinco anos devido à pandemia de covid-19 e ao agravamento das tensões fronteiriças.

Leia Também: Da Índia à Rússia. Estas são as dez estátuas mais altas do mundo

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