"O Presidente Buhari liderou a Nigéria como um patriota e defensor não só dos melhores atributos da sua nação durante a sua liderança, mas também do futuro que esperava o seu grande país", disse Ramaphosa hoje, num breve comunicado.
O Presidente sul-africano destacou que manteve vários encontros com o seu então homólogo para reforçar a cooperação bilateral em áreas como as artes e a cultura, a educação, a agricultura, o comércio e os investimentos, a mineração, a defesa, a migração e as ciências e a tecnologia.
"A liderança do Presidente Buhari aproximou as nossas duas nações e, ao fazê-lo, esta aliança contribuiu para o crescimento e desenvolvimento coletivos de África", afirmou Ramaphosa.
"Este é um legado sobre o qual continuaremos a construir", concluiu.
Buhari morreu este domingo em Londres aos 82 anos após uma "longa doença", conforme confirmado pelo seu sucessor na chefia do Estado, Bola Ahmed Tinubu.
Tinubu, vencedor das controversas eleições de 25 de fevereiro de 2023, substituiu Buhari na Presidência em 29 de maio desse ano.
Antigo líder do partido governante Congresso de Todos os Progressistas (APC), Buhari chegou à Presidência em 2015, após três tentativas frustradas (2003, 2007 e 2011) e depois de derrotar o então chefe de Estado, Goodluck Jonathan, numa vitória histórica por ser a primeira vez que um opositor vencia um presidente em exercício nas eleições.
Em dezembro de 1983, Buhari foi um dos líderes militares que orquestrou o golpe de Estado contra o então Presidente Shehu Sahagari, que deu origem a um Governo no qual ele exerceu como chefe de Estado até 1985, quando foi destituído por outro golpe militar.
Leia Também: Ramaphosa suspende ministro da Polícia acusado de ligações criminosas