Nesta corrida em Madrid, trocaram-se os ténis por saltos de 15 cm. Veja

Com saltos até 15 centímetros, a 'Corrida de Tacões' marcou a cidade de Madrid, esta quinta-feira. Das pessoas que assistiram a quem correu e ao calçado que se usou, eis as imagens.

'Corrida de Tacões'
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© Juan Carlos Rojas/picture alliance via Getty Images

Notícias ao Minuto
03/07/2025 22:20 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

LGBTQIA+

As celebrações do Orgulho LGBTQIA+ começaram em junho e prolongam-se até esta quinta-feira em Madrid, Espanha, onde um dos momentos de mais animação acontece anualmente, a corrida em saltos altos.

 

Na apelidada 'Corrida de Tacões', o momento é descrito pelo turismo da cidade como uma "prova de carácter desportivo e festivo, que este ano celebra a sua 24.ª edição na Rua Pelayo."

A prova consiste em "conseguir terminar o percurso calçando sapatos com tacões de até 15 centímetros de altura."

Das pessoas que assistem à prova até quem participa - e passando pelo calçado que usam -, as fotografias podem ser vistas acima.

A agenda de Madrid dá ainda conta de que as celebrações acabam no domingo, um dia depois de uma manifestação e também da 18.ª edição do concurso 'Mr. Gay Pride España', "um evento com um claro compromisso social, que contribui para engrandecer o melhor Orgulho de Europa."

A corrida aconteceu na Chueca, um bairro madrileno.

Veja as imagens na galeria acima.

Do 'outro lado' da Europa: A marcha sem precedentes

O Mês do Orgulho LGBTQIA+ é assinalado em junho, e na Europa 'mexeu', principalmente na Hungria, onde este fim de semana se realizou a marcha, proibida pelo governo.

Em Budapeste, foi travado um braço de ferro entre a polícia, que proibiu a manifestação, e o presidente da câmara da cidade, opositor do primeiro-ministro nacionalista Viktor Orban, que decidiu realizar a manifestação. Numa carta assinada pelo ministro da Justiça, Bence Tuzson, a Hungria avisou os embaixadores dos outros países da União Europeia que nem eles, nem o seu pessoal, deveriam participar na manifestação.

"A situação legal é clara: o 'Pride' é um evento proibido", escreveu, de acordo com uma cópia da carta a que a agência de notícias AFP teve acesso.

Apesar da proibição, muitos eurodeputados anunciaram a sua intenção de se deslocarem a Budapeste e participarem no desfile, que se realizou no sábado. Bruxelas, pela voz da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, apelou à Hungria que anule a proibição, dizendo que esta se devia poder "realizar-se sem receio de sanções penais ou administrativas contra os organizadores ou os participantes."

"À comunidade LGBTQI+ da Hungria e de outros países, serei sempre vossa aliada", acrescentou.

Von der Leyen apela à Hungria que anule proibição da marcha LGBT+

Von der Leyen apela à Hungria que anule proibição da marcha LGBT+

A Presidente da Comissão Europeia, Urusula Von der Leyen, apelou às autoridades húngaras para que anulem a proibição da marcha de Orgulho LGBT+, prevista para sábado em Budapeste, e retirem quaisquer sanções contra os participantes.

Lusa | 22:50 - 25/06/2025

A Marcha do Orgulho em Budapeste realizou-se cerca de 200 mil pessoas, entre os quais eurodeputados de vários países, apesar do alerta feito pelo governo. Sob o lema de  'A liberdade e o amor não podem ser proibidos', os protestos foram pacíficos, numa mobilização sem precedentes desde a criação do Orgulho Gay húngaro nos anos de 1990.

Orbán reagiu aos protestos, sublinhando que era "daqueles que não consideram o que aconteceu como orgulho", mas sim "vergonha". O primeiro-ministro húngaro acusou ainda a oposição de, "por ordem de Bruxelas", "incitar à violação das leis de que não gosta, de zombar da soberania da Hungria e, com o apoio do estrangeiro, de tentar impor a cultura 'woke' [de atenção e consciencialização sobre desigualdades sociais e raciais]" .

Leia Também: Pelo menos 30 detidos por tentarem participar na Marcha do Orgulho em Istambul

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