A China reiterou hoje que o sucessor do Dalai-lama deverá ser "aprovado pelo Governo central", após o líder espiritual tibetano ter afirmado que a instituição continuará após a sua morte e que um sucessor será designado.
"A reencarnação de figuras budistas de grande relevo, como o Dalai-lama e o Panchen Lama, deve ser determinada por sorteio através da Urna Dourada e posteriormente aprovada pelo Governo central", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, em conferência de imprensa.
A posição de Pequim surge no mesmo dia em que o Dalai-lama, atualmente com 89 anos, declarou que a linhagem espiritual continuará e que o processo de sucessão será conduzido segundo a tradição budista tibetana.
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