'Qasoura'. Líbano afirma ter detido o líder do Estado Islâmico no país

O exército libanês anunciou hoje a detenção do líder do Estado Islâmico no Líbano, identificado apenas pelas iniciais R.F. e pelo pseudónimo 'Qasoura', depois de uma série de operações de vigilância terem descoberto o seu paradeiro.

Militares no Líbano

© Karamallah Daher/Reuters

Lusa
24/06/2025 23:32 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Líbano

"O detido tinha assumido a direção da organização no Líbano após a detenção do seu antecessor (...), juntamente com um grande número de outros dirigentes, na sequência de uma operação qualitativa da Direção dos Serviços de Informações, em 27 de dezembro de 2024", declarou a instituição militar em comunicado.

 

"Qasoura", descrito como um líder "importante" do grupo terrorista e acusado de ajudar a planear operações para o mesmo, é objeto de uma investigação na qual as autoridades judiciais do país também estão envolvidas, de acordo com o comunicado.

Durante a rusga, as forças de segurança apreenderam também "grandes quantidades" de armamento, munições, componentes eletrónicos e equipamento de produção de drones na posse do indivíduo.

Durante a ascensão do "califado" no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico também teve uma presença limitada em algumas zonas do Líbano que fazem fronteira com o território sírio, de onde foi expulso em agosto de 2017 com uma operação do exército libanês e do grupo xiita libanês Hezbollah.

Ocasionalmente, as autoridades ainda anunciam a detenção de um líder local do grupo e, desta vez, a detenção de "Qasoura" coincide com as operações das forças sírias contra o Estado Islâmico, que acusam do atentado que matou 25 pessoas numa igreja de Damasco, no domingo.

Ainda hoje, um pequeno grupo extremista sunita pouco conhecido reivindicou o atentado-suicida perpetrado em Damasco, que as autoridades sírias atribuíram ao Estado Islâmico.

Num comunicado divulgado na plataforma digital Telegram, o pequeno grupo Saraya Ansar al-Sunna afirmou que um dos seus membros "fez explodir a igreja de Santo Elias, no bairro de Dwelaa, em Damasco", após "uma provocação", sem fornecer mais pormenores.

As autoridades islamitas chegadas ao poder após a queda do Presidente Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, rapidamente atribuíram o ataque ao EI e anunciaram na segunda-feira várias detenções, no âmbito de uma operação de segurança contra células afiliadas ao grupo.

Mas no seu comunicado, o Saraya Ansar al-Sunna - que tem apenas algumas centenas de seguidores no Telegram - rejeitou a versão das autoridades, classificando-a como "falsa e fabricada".

Este grupo, que surgiu após a queda de Assad, declarou: "O que está para vir não vos dará descanso (...), pois os nossos combatentes estão totalmente preparados".

Leia Também: "Todos os esforços". Líbano quer evitar conflito entre Israel e Irão

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