De acordo com a nota, "não se pode descartar" um agravamento da situação, na sequência da escalada de ataques entre Israel e o Irão durante a última semana, razão pela qual a embaixada prestará apoio aos cidadãos que optem por abandonar o território israelita.
A evacuação será feita por via terrestre, através de grupos organizados, transportados em autocarro até ao posto fronteiriço de Taba, na fronteira entre Israel e Egito.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China Guo Jiakun revelou na quarta-feira que alguns cidadãos chineses já "foram transferidos com sucesso desde Israel", sem avançar mais pormenores.
Segundo dados oficiais, residem atualmente cerca de 1.200 cidadãos chineses em Israel.
Em paralelo, a China iniciou também a retirada dos seus nacionais no Irão, onde a comunidade chinesa ronda as 4.000 pessoas.
Até quarta-feira, 791 cidadãos chineses tinham já sido transferidos para zonas seguras em países vizinhos, como o Azerbaijão e o Turquemenistão, e mais de mil encontravam-se "em processo de evacuação", indicou Guo.
Pequim manifestou esta semana a sua "profunda preocupação" com o agravamento do conflito entre Teerão e Telavive, apelando para a adoção de "medidas imediatas para acalmar as tensões", ao mesmo tempo que reiterou que "a força não pode trazer uma paz duradoura".
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