China adverte para "risco de descontrolo" no Médio Oriente

A China advertiu hoje que "a situação no Médio Oriente é tensa e delicada, e corre o risco de se descontrolar", pedindo "atitude responsável" aos Estados Unidos, numa altura de fortes tensões entre Irão e Israel.

Iran launches wave of retaliatory strikes against Israel

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Lusa
19/06/2025 09:56 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"O conflito já dura há uma semana, causou grandes prejuízos aos povos de ambos os países e afetou gravemente a paz e a estabilidade da região e do mundo", afirmou Guo Jiakun, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, numa conferência de imprensa em Pequim.

 

Guo sublinhou que o agravamento do conflito "não trará vencedores" e reiterou a oposição da China a "qualquer violação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e a qualquer atentado contra a soberania, segurança e integridade territorial de outros países", bem como "ao uso ou ameaça de uso da força nas relações internacionais".

Num recado velado a Washington, o porta-voz afirmou que "a comunidade internacional, especialmente os grandes países influentes, deve manter uma posição justa e uma atitude responsável, de forma a criar condições favoráveis a um cessar-fogo e ao regresso ao diálogo e às negociações", para evitar que "a situação regional caia num abismo e se produzam desastres ainda maiores".

Na quarta-feira, Trump deixou em aberto a possibilidade de uma intervenção militar norte-americana contra o Irão.

"Pode ser que o faça. Pode ser que não o faça. Quero dizer, ninguém sabe o que eu vou fazer", disse o republicano.

Trump acrescentou que Teerão ainda quer negociar um acordo nuclear com os Estados Unidos e que, segundo afirmou, o Irão terá mesmo proposto enviar uma delegação à Casa Branca para retomar as conversações --- algo que o Governo iraniano negou.

O Presidente norte-americano sugeriu ainda que o início dos ataques israelitas contra instalações nucleares e militares do Irão ocorreu depois de expirado o prazo imposto por Washington a Teerão para concluir um novo pacto nuclear.

Leia Também: MNE da China condena Israel por "ignorar Direito Internacional"

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