"Compreendemos a dificuldade, a incerteza e a frustração que acompanham o desejo de regressar a casa o mais rapidamente possível e estamos preparados para operar voos com a frequência autorizada pelo Estado", afirmou a empresa numa mensagem divulgada na rede social Facebook, pedindo paciência aos passageiros.
As estimativas do número de cidadãos de Israel retidos no estrangeiro devido ao encerramento do espaço aéreo variam, mas podem ser mais de cem mil, segundo os meios de comunicação israelitas.
A El Al anunciou o cancelamento de toda a programação regular de voos, bem como da subsidiária Sundor, pelo menos até 23 de junho.
No entanto, mediante instruções do Ministério dos Transportes israelita, a companhia aérea está a organizar voos especiais de resgate de vários destinos para Israel.
Israel bombardeou o Irão na madrugada de 13 de junho, lançando ataques contra instalações militares e nucleares iranianas, que mataram lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.
O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.
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