O chefe da administração municipal de Sumy, Sergui Kryvocheienko, disse que morreram três pessoas, acrescentando que o ataque russo fez vinte feridos, incluindo duas crianças.
De acordo com o chefe da administração militar regional, Oleg Grygorov, Sumy foi alvo hoje de manhã de cinco mísseis russos, que também danificaram uma instalação médica, veículos e casas.
Através de uma mensagem difundida nas redes sociais, e referindo-se ao ataque contra Sumi, Zelensky disse que na ausência da pressão internacional e sem medidas "significativas" por parte dos Estados Unidos, da Europa e "de todos aqueles que têm poder no mundo", Putin não vai aceitar um cessar-fogo.
Na segunda-feira, russos e ucranianos reuniram-se pela segunda vez em quinze dias na Turquia para conversações de paz diretas sob mediação turca.
Moscovo recusou mais uma vez a proposta de Kyiv de uma trégua incondicional, apoiada por Washington e pelo bloco europeu.
Mesmo assim, o encontro acordou uma troca de prisioneiros das duas partes.
Nas últimas semanas, o Exército russo intensificou a pressão sobre a região ucraniana de Sumy, que faz fronteira com a Rússia.
Kyiv teme uma grande operação por parte das forças russas, que no sábado afirmaram ter conquistado uma nova aldeia na região.
Volodymyr Zelensky disse na semana passada que Moscovo estava a reunir mais de 50 mil soldados perto da região de Sumy, em preparação para uma possível ofensiva.
Nos últimos meses, o homólogo russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu Exército que criasse uma zona tampão na região de Sumy para evitar incursões das forças de Kyiv em território russo.
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