"Entre 50 e 70 navios da marinha e do Governo" foram observados no Mar Amarelo e no Mar do Sul da China entre 01 e 27 de maio, disse o funcionário, citado pela agência France Presse.
Trinta outros navios chineses sem nome, documentação ou porto de origem foram também detetados a 19 de maio perto das ilhas Pescadores no Estreito de Taiwan, "deliberadamente enviados para assediar", segundo a mesma fonte.
O funcionário acrescentou que "vários aviões militares" efetuaram "centenas de voos" durante este período.
De acordo com os dados do Ministério da Defesa de Taiwan, 75 aviões chineses participaram em três exercícios de "preparação para o combate" perto de Taiwan em maio.
As "ações militares" e as "atividades da zona cinzenta" de Pequim foram "mais provocadores do que qualquer coisa vista anteriormente", afirmou o funcionário, aludindo a "destacamentos em grande escala em toda a cadeia de ilhas, envolvendo a máxima pressão global".
A televisão estatal chinesa CCTV noticiou a realização de exercícios anfíbios das forças armadas chinesas em algumas das águas mais próximas de Taiwan no primeiro aniversário da tomada de posse do Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, a 20 de maio.
A China afirmou no domingo que os Estados Unidos "não devem brincar com o fogo" em relação a Taiwan, reagindo a um discurso do chefe do Pentágono, Pete Hegseth, proferido no dia anterior em Singapura, na 22ª Cimeira de Segurança Asiática do 'Diálogo de Shangri-La', organizada anualmente pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).
Pequim não enviou este ano o seu ministro da Defesa à cimeira, o maior fórum de segurança e defesa da Ásia, e descreveu a "questão de Taiwan" como um "assunto interno" da China, declarando que os países estrangeiros não têm o direito de interferir.
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