"Em vez de vos acompanharmos ao altar, acompanhamos-vos à sepultura"

Yaron Lischinsky tinha comprado anel de noivado à namorada e iam oficializar o noivado.

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Notícias ao Minuto com Lusa
22/05/2025 12:11 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Médio Oriente

Os dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos mortos a tiro, na noite de quarta-feira, em frente ao Museu Judaico de Washington, que eram também um casal, iam oficializar o noivado, na próxima semana, em Jerusalém.

 

Esta informação sobre Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim foi revelada, em conferência de imprensa por Yechiel Leiter, embaixador de Israel nos Estados Unidos.

"O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a sua namorada em casamento na próxima semana em Jerusalém", disse. 

A embaixada, refira-se, já tinha divulgado um comunicado no qual destacavam que Yaron e Sarah "estavam no auge das suas vidas". 

"Toda a equipa da embaixada está de coração partido e devastada pelo seu assassínio. Não há palavras para expressar a profundidade da nossa dor e horror perante esta perda devastadora", dizia a nota. 

O casal tinha ido a um evento do Comité Judaico Americano no Museu Judaico da Capital. 

Yaron Lischinsky tinha 28 anos e trabalhava no departamento político da Embaixada de Israel.  Tinha um mestrado em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade de Reichman e uma licenciatura em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica.

Milgrim, cuja idade não é conhecida, trabalhava no departamento de diplomacia pública e tinha um mestrado em estudos internacionais pela American University e um mestrado adicional em recursos naturais e desenvolvimento sustentável pela Universidade Para a Paz. 

Identificados funcionários de Israel mortos. Yaron e Sarah iam casar-se

Identificados funcionários de Israel mortos. Yaron e Sarah iam casar-se

Foram mortos a tiro em frente ao Museu Judaico de Washington. 

Notícias ao Minuto com Lusa | 09:36 - 22/05/2025

Há seis meses, o jovem casal conheceu o presidente israelita, Isaac Herzog, durante uma viagem a Washington. 

Numa mensagem publicada no X, Herzog descreveu os jovens como "flores" que foram "arrancadas". "Mesmo antes de poderem ficar noivos e construir uma vida juntos", lamentou. 

Tal Naim, porta-voz da embaixada israelita em Washington e amiga do casal, também reagiu: "Em vez de vos acompanharmos ao altar, estamos a acompanhar-vos à sepultura. Que perda insuportável". 

Recorde-se que o principal suspeito do crime já foi detido e gritou "Palestina livre, livre" já sob custódia policial. 

Homicídio em Washington? Extremista confundido inicialmente com vítima

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O homem que matou duas pessoas a tiro perto do Museu Judaico de Washington na quarta-feira à noite foi inicialmente confundido com uma vítima e recebido no museu, disseram testemunhas citadas hoje pela imprensa.

Lusa | 11:42 - 22/05/2025

Em conferência de imprensa, a chefe da polícia de Washington, Pamela Smith, adiantou que o suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago. 

As vítimas estavam a sair do museu, que estava a acolher um evento, quando foram mortas.

Este ataque ocorreu num momento em que o Governo israelita é alvo de crescentes críticas internacionais pela condução da ofensiva na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo, na sequência do assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington.

Entretanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou como horrível o assassínio de dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos.

Na mesma mensagem, Donald Trump disse que o ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos da América.

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, disse hoje estar chocada com o homicídio de dois funcionários da embaixada israelita em Washington, vincando que não há "lugar para o ódio e o extremismo".

Leia Também: Homicídio em Washington? Extremista confundido inicialmente com vítima

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