O ministro do Interior, Bruno Retailleau, pediu aos prefeitos que "reforcem a vigilância dos locais ligados à comunidade judaica" em França, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
As medidas de segurança adotadas devem ser "visíveis e dissuasivas", disse Retailleau num telegrama enviado às autoridades locais consultado pela AFP.
Além de edifícios diplomáticos, a medida abrange sinagogas, escolas e estabelecimentos comerciais, bem como os meios de comunicação social e os eventos culturais em particular.
A segurança deve ser reforçada "com o apoio adicional" dos militares da Operação Sentinela, disse Retailleau, referindo-se à força especial das forças armadas criada após os atentados de 2015 em França.
O ministro pediu igualmente aos funcionários do Governo que estabelecessem contacto com os procuradores "para assegurar uma boa coordenação das medidas de controlo", como identidade, bagagens e veículos, "com as autoridades judiciais".
Um homem que a polícia norte-americana disse ser de Chicago matou na quarta-feira à noite (hora local) dois funcionários da embaixada israelita perto do Museu Judaico de Washington, não muito longe do Capitólio, sede do Congresso.
O museu acolhia uma receção organizada pela organização judaica American Jewish Committee (AJC).
As duas vítimas foram identificadas como Sarah Milgrim e Yaron Lischinsky.
O antigo embaixador israelita Mike Herzog disse à Rádio do Exército israelita que a mulher morta era uma funcionária norte-americana da embaixada e o homem era israelita.
O suspeito, que segundo a polícia agiu sozinho, apelou para a libertação da Palestina quando foi detido.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou um "ataque antissemita" e expressou condolências às famílias das vítimas e ao homólogo israelita, Isaac Herzog.
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