Rússia condena 96 "mercenários" estrangeiros, incluindo 13 dos EUA

A justiça russa condenou cerca de 100 mercenários estrangeiros, incluindo 13 norte-americanos, por terem combatido ao lado das forças armadas ucranianas, anunciou hoje o chefe do Comité de Investigação Russo (IRC), Alexandr Bastrikin.

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Lusa
21/05/2025 16:28 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Como resultado dos julgamentos, 97 mercenários de 26 países foram condenados", disse Bastrikin, citado pela agência de notícias russa Interfax, durante uma reunião com jovens no Fórum Jurídico Internacional de São Petersburgo.

 

O diretor do IRC afirmou que entre os condenados há também 42 georgianos e 10 letões.

Referiu que o organismo de investigação judicial, que depende diretamente do Presidente Vladimir Putin, dispõe de informações sobre 902 mercenários de mais de 70 países, 695 dos quais foram declarados como procurados pela justiça.

"O testemunho dos mercenários detidos mostra claramente que contactaram as embaixadas ucranianas nos seus países, onde foram entrevistados e receberam instruções e contactos na Ucrânia", afirmou Bastrikin, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

Entre os mercenários condenados encontra-se o colombiano Miguel Angel Montilla Cardenas, que em 24 de abril foi condenado a nove anos de prisão por ter combatido nas fileiras ucranianas.

De acordo com a sentença, Montilla está a cumprir a pena numa prisão de alta segurança.

O Ministério da Defesa russo tem denunciado repetidamente a utilização pela Ucrânia de mercenários estrangeiros como "carne para canhão".

Um mercenário pode ser punido na Rússia com sete a 15 anos de prisão.

Segundo a imprensa independente, a Rússia recrutou milhares de estrangeiros de países como o Quirguistão, a Índia e Cuba para combater no país vizinho em troca de cidadania, contratos lucrativos ou falsos pretextos.

A Coreia do Norte também enviou recentemente soldados para ajudar a Rússia a libertar a região russa de Kursk, que esteve ocupada durante algum tempo pelas forças ucranianas.

Leia Também: Moscovo UE e Londres de exigirem "histericamente" apoio aos EUA

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