"Sigilo absoluto e perpétuo". Eleição de Papa é a mais secreta do mundo

De médicos a cozinheiros, todos os que estão no conclave têm de jurar "sigilo" durante toda a vida.

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© Murad Sezer/Reuters

Notícias ao Minuto
07/05/2025 16:13 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

Conclave

Antes de as portas da Capela Sistina, no Vaticano, se fecharem para os cardeais escolherem o sucessor do Papa Francisco, cada um deles faz um juramento, sobre o Evangelho, em que prometem manter os pormenores do conclave em segredo, durante toda a vida.

 

Esse mesmo juramento aplica-se a todas as pessoas que permanecerão no Vaticano durante o Conclave, incluindo os dois médicos que estarão disponíveis para qualquer emergência, até ao pessoal da sala de jantar, responsável pela alimentação dos cardeais. Todos juram "sigilo absoluto e perpétuo".

Quem não cumprir o juramento poderá ser excomungado pela Igreja Católica.

Antes do início da votação, uma equipa de seguranças revistou também a capela para garantir que não há microfones escondidos.

"Há bloqueadores eletrónicos para garantir que os sinais de telefone e de wifi não entram nem saem. O Vaticano leva a ideia de isolamento extremamente a sério", contou Joh Allen, editor do Crux, um site noticioso focado na Igreja Católica.

O especialista explicou também que o famoso confinamento dos cardeais não se destina apenas a manter secreto o processo de votação, mas também a impedir que "forças nefastas" tentem obter informações ou perturbar o processo.

Leia Também: Angolanos em Roma pedem Papa tradicionalista e nomeação de cardeal

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