Antes de as portas da Capela Sistina, no Vaticano, se fecharem para os cardeais escolherem o sucessor do Papa Francisco, cada um deles faz um juramento, sobre o Evangelho, em que prometem manter os pormenores do conclave em segredo, durante toda a vida.
Esse mesmo juramento aplica-se a todas as pessoas que permanecerão no Vaticano durante o Conclave, incluindo os dois médicos que estarão disponíveis para qualquer emergência, até ao pessoal da sala de jantar, responsável pela alimentação dos cardeais. Todos juram "sigilo absoluto e perpétuo".
Quem não cumprir o juramento poderá ser excomungado pela Igreja Católica.
Antes do início da votação, uma equipa de seguranças revistou também a capela para garantir que não há microfones escondidos.
"Há bloqueadores eletrónicos para garantir que os sinais de telefone e de wifi não entram nem saem. O Vaticano leva a ideia de isolamento extremamente a sério", contou Joh Allen, editor do Crux, um site noticioso focado na Igreja Católica.
O especialista explicou também que o famoso confinamento dos cardeais não se destina apenas a manter secreto o processo de votação, mas também a impedir que "forças nefastas" tentem obter informações ou perturbar o processo.
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