Presidente do PE vê liberdade de imprensa como "escudo para a democracia"

A presidente do Parlamento Europeu defendeu hoje, a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que se assinala no sábado, que um jornalismo livre "é o melhor escudo para a democracia" na União Europeia (UE).

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Lusa
02/05/2025 15:20 ‧ há 11 horas por Lusa

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Parlamento Europeu

"Os jornalistas devem ter a liberdade de informar sem receio de censura, intimidação ou retaliação. O Parlamento Europeu defenderá e defenderá sempre os meios de comunicação social e a liberdade de imprensa - não só no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, mas todos os dias", referiu igualmente Roberta Metsola, num comunicado divulgado na véspera da efeméride.

 

Também a propósito da data, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou que a Comissão Europeia está "cada vez mais preocupada com as crescentes ameaças aos jornalistas e a outros profissionais da comunicação social, incluindo intimidações e ataques 'online' e 'offline', detenções arbitrárias, perseguições legais e repressão transnacional, todas com o objetivo de silenciar o seu trabalho".

"As tecnologias emergentes, incluindo a Inteligência Artificial, podem intensificar estes riscos, permitindo a vigilância generalizada e o assédio direcionado", apontou a alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Kaja Kallas deu o exemplo da organização de difusão Rádio Free Europe, em risco de corte de financiamento norte-americano após ter sido criada durante a Guerra Fria para transmitir notícias para a Europa de leste, para relatar a "pressão exercida sobre muitos outros meios de comunicação social em todo o mundo" e os "riscos que os meios de comunicação social livres e independentes enfrentam em 2025".

Numa altura em que a liberdade dos media é posta em causa em muitos países por todo o mundo, os colegisladores comunitários querem reforçar a liberdade dos meios de comunicação social na UE.

Atualmente no espaço comunitário estão em vigor novas regras para proteger a independência dos jornalistas através da Lei da Liberdade dos Meios de Comunicação Social, que se torna totalmente aplicável a 08 de agosto próximo para salvaguardar a transparência da propriedade destas empresas e para reforçar a sua independência.

Estima-se que, entre 2022 e 2023, 53 jornalistas e profissionais de meios de comunicação social tenham sido assassinados em todo o mundo.

Leia Também: Costa, Von der Leyen e Metsola felicitam Carney por vitória nas eleições do Canadá

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