Rússia diz ter concedido cidadania a 3,5 milhões das regiões anexadas

A Rússia reivindicou hoje ter atribuído a cidadania a 3,5 milhões de habitantes das quatro regiões ucranianas que Moscovo anexou (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia) durante a campanha militar no país vizinho.

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Lusa
05/03/2025 12:32 ‧ 05/03/2025 por Lusa

Mundo

Rússia/Ucrânia

"Concluímos a concessão, em grande escala, de passaportes aos habitantes das regiões de Donbass e Novorossia. Desde o início dos trabalhos, 3,5 milhões de pessoas receberam documentos de identidade", declarou o ministro do Interior russo, Vladimir Kolokoltsev, dirigindo-se aos responsáveis da sua pasta, na presença do Presidente russo, Vladimir Putin.

 

"O processo continua", mas já não em grande escala, acrescentou.

"Em 2024, a emissão de passaportes para os habitantes dos territórios libertados de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia estava praticamente concluída", afirmou.

Putin decretou a anexação ilegal destes territórios em setembro de 2022, embora o exército russo ainda não tenha o controlo total destas regiões.

O número de pessoas que ainda vive nas quatro regiões, que foram palco de combates ferozes durante mais de três anos e das quais milhões de pessoas foram exiladas ou evacuadas, não é conhecido nesta fase.

Segundo Moscovo, as tropas russas controlam 99% de Lugansk e três quartos das outras três regiões anexadas.

O Kremlin afirma que a incorporação destas regiões na Federação Russa está consagrada na Constituição, pelo que não podem ser objeto de negociação em futuras negociações de paz com Kiev.

Embora o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não tenha desistido de as recuperar, os Estados Unidos consideram ser "irrealista" que Kiev considere a hipótese de libertar os territórios conquistados pelo inimigo russo.

Leia Também: Bielorrússia oferece-se para acolher conversações de paz sobre a Ucrânia

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