"O general Kurilla visitou comandantes militares e tropas dos EUA, bem como os nossos parceiros na luta contra o Estado Islâmico (EI), as Forças Democráticas Sírias (FDS), em diversas bases na Síria", pode ler-se num comunicado.
Kurilla recebeu informações dos seus comandantes sobre "a situação em rápida mudança" na Síria, na sequência da queda do Presidente Bashar al-Assad derrubado por uma coligação de grupos islamistas.
O líder do Comando Central abordou ainda dos esforços em curso para evitar que o EI aproveite a situação para se reorganizar.
Os Estados Unidos têm 900 militares destacados na Síria, que permanecerão na região no âmbito da coligação internacional contra o EI.
Com este objetivo, as forças norte-americanas realizaram no domingo uma dezena de ataques aéreos no centro da Síria, atingindo 75 alvos ligados ao grupo terrorista.
Os rebeldes declararam a 08 de dezembro Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de uma ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islamita Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrubar o regime sírio.
Perante a ofensiva rebelde, Assad, que esteve no poder 24 anos, abandonou o país e asilou-se na Rússia.
No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baas foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.
Após a sua visita às bases sírias, Kurilla viajou para Bagdade, onde se encontrou com o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, e com vários líderes militares.
Na capital iraquiana reuniu-se também com o comandante da coligação internacional contra o Estado Islâmico, o general Kevin Leahy, para discutir a missão contra o grupo jihadista nos dois países.
"Continuamos dedicados à derrota duradoura do EI e empenhados na segurança dos nossos parceiros vizinhos da Síria, incluindo o Iraque, a Jordânia, o Líbano e Israel", garantiu Kurilla.
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