China promete punição severa para "crimes hediondos" após ataques

A Procuradoria Popular Suprema da China prometeu hoje "punição severa, rigorosa e rápida" para aqueles que cometem "crimes hediondos", após uma vaga de ataques indiscriminados no país asiático.

China, ataque

© REUTERS/Tingshu Wang

Lusa
19/11/2024 11:37 ‧ 19/11/2024 por Lusa

Mundo

China

Na semana passada, um atropelamento e fuga causou a morte de 35 pessoas no sul da China e, dias depois, pelo menos oito pessoas morreram na sequência de um ataque com faca numa escola profissional em Yixing (leste).

 

Na terça-feira, a polícia da cidade de Changde, na província de Hunan, prendeu um homem de 39 anos acusado de atropelar peões em frente a uma escola, sem causar vítimas mortais.

A Procuradoria Popular Suprema prometeu punições "severas, rigorosas e rápidas" para aqueles que cometem "crimes hediondos", visando "manter a estabilidade social e reforçar o sentimento de segurança e bem-estar entre o público".

Em comunicado, divulgado após uma reunião de trabalho, a procuradoria afirmou que vai adotar "uma abordagem de tolerância zero relativamente aos crimes que visem os estudantes ou que comprometam a segurança das escolas".

A nota sublinhou "a importância de julgar estes casos de forma decisiva e rápida para conseguir um efeito dissuasor poderoso".

Sublinhou igualmente que os órgãos do Ministério Público do país têm "deveres fundamentais" para "prevenir e resolver riscos" e manter a estabilidade social.

E instou os magistrados do Ministério Público a resolverem os litígios civis na sua origem.

Sempre que se regista um ataque indiscriminado deste tipo, as autoridades falam de "vingança contra a sociedade", que descreve uma situação em que os agressores, motivados por frustrações pessoais, descarregam a sua raiva em inocentes devido a conflitos sentimentais, jurídicos ou económicos.

Os acontecimentos dos últimos meses suscitaram igualmente a controvérsia sobre o controlo da informação por parte do governo, segundo os especialistas, que lamentam que não haja mais informação pública disponível para encontrar as verdadeiras causas subjacentes.

Leia Também: Veículo atropela várias pessoas em frente a escola primária na China

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