Num discurso, Katz disse que está ansioso por trabalhar com o Exército, do qual se autoproclamou um "fervoroso defensor", e indicou que aproveitará a competência dos militares como forma de facilitar o seu trabalho no Ministério.
"Estou confiante de que alcançaremos a vitória nesta campanha, cujos objetivos são travar a agressão iraniana, continuar com o desmantelamento do Hamas como força governativa e militar e derrotar o Hezbollah", afirmou Katz, antes de se dirigir a Gallant, a quem garantiu que continuarão "amigos".
No seu discurso de despedida, Gallant disse que deixa o cargo "com muita dor pelas perdas e pelo que ainda não está concluído: a devolução dos reféns", referindo-se a todos aqueles que ainda continuam sob jugo do movimento islamita Hamas.
"Esta não é uma despedida total. Continuarei, como fiz durante toda a minha vida, a trabalhar pela segurança do Estado de Israel e pelo povo de Israel", disse Gallant.
A demissão de Gallant estava a ser antecipada há algumas semanas, devido às suas divergências com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O até agora ministro da Defesa tinha-se mostrado mais inclinado para chegar a acordos com o movimento islamita palestiniano Hamas que culminem com a libertação dos quase cem reféns que ainda mantém sob custódia em Gaza, enquanto o resto do Governo defende uma posição mais beligerante.
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