Ao longo dos últimos meses, ambos os partidos (mas especialmente o Partido Republicano) contrataram dezenas de escritórios de advogados para as prováveis litigâncias sobre elegibilidade de votos e pedidos de recontagem, sobretudo nos estados cruciais que podem decidir o resultado final.
Com as sondagens a indicarem diferenças marginais (dentro da margem de erro) entre os dois principais candidatos, ninguém espera conhecer um desfecho na noite de hoje, podendo acontecer que o processo se arraste durante dias ou até semanas.
A vice-presidente e candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, vai passar o dia eleitoral na Casa Branca, enquanto o adversário republicano, Donald Trump, estará na Florida, ambos sob apertado dispositivo policial.
O estado da Pensilvânia será palco do último esforço da campanha da vice-presidente e do ex-presidente Donald Trump, depois de também terem feito as apresentações finais aos eleitores na mesma zona. Uma vitória de Trump na Pensilvânia, invertendo os 19 votos no Colégio Eleitoral que nas últimas eleições ficaram do lado dos democratas, tornaria, de facto, mais difícil que Kamala Harris conseguisse obter os 270 votos necessários.
Para este dia eleitoral, os Serviços Secretos já montaram um forte dispositivo de segurança, reforçando os piquetes em Washington, onde estará Kamala Harris, e em Palm Beach, na Florida, onde estará Donald Trump.
Nas eleições desta terça-feira, os norte-americanos também vão eleger 34 senadores (em 100) e todos os 435 membros da Câmara de Representantes, além de disputas para governador em 11 dos estados e dois territórios (Porto Rico e Samoa Americana).
Os serviços de informações dos Estados Unidos também anunciaram que vão estar preparados para eventuais ataques cibernéticos durante o dia eleitoral, depois de terem recebido alertas de ameaças, que já se prolongam desde o início da campanha.
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