Coreia do Norte dispara míssil balístico em direção ao mar do Japão

A Coreia do Norte disparou hoje um míssil balístico em direção ao mar do Japão, também conhecido como mar do Leste, adiantaram os militares sul-coreanos.

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Lusa
05/11/2024 06:21 ‧ 05/11/2024 por Lusa

Mundo

Coreia do Norte

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS, na sigla em inglês) não disse imediatamente que tipo de míssil balístico era ou a que distância voava.

 

Este novo lançamento ocorre cinco dias depois de a Coreia do Norte ter disparado um míssil balístico intercontinental, apresentado por Pyongyang como o mais avançado do seu arsenal.

O lançamento do míssil balístico intercontinental levou a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão a realizarem em resposta manobras militares conjuntas na região.

De acordo com o JCS, as manobras incluíram um teste conjunto do bombardeiro de longo alcance B-1B norte-americano com caças sul-coreanos F-15K e KF-16 e jatos japoneses F-2.

Os exercícios realizados a leste da ilha de Jeju demonstram a firme determinação e prontidão dos três países para responder aos avanços dos programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, disse o JCS num comunicado.

Este foi o terceiro treino aéreo trilateral realizado pela Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão este ano, referiu o comunicado.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, confirmou na quinta-feira o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), no dia anterior, e disse que demonstra a "determinação de Pyongyang em contra-atacar".

Os mísseis com propulsores sólidos incorporados são mais fáceis de mover e esconder e podem ser lançados mais rapidamente do que as armas com combustível líquido.

O porta-voz do JCS disse que o lançamento foi possivelmente agendado a pensar nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para 05 de novembro, numa tentativa de fortalecer o poder negocial da Coreia do Norte.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA condenou "de forma veemente" o teste e manifestou preocupação com os riscos de desestabilização da região.

Também a União Europeia e o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, condenaram o teste.

Leia Também: EUA anunciam nova ajuda militar à Ucrânia de 425 milhões de dólares

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