Num comunicado, banco indicou que o resultado nominal do setor público consolidado do Brasil, que inclui o resultado primário e os juros nominais, em doze meses alcançou 1,12 biliões de reais (180,3 mil milhões de euros ou 10,02% do PIB), perate o défice de 1,10 biliões de reais (176 mil milhões de euros ou 9,92% do PIB), acumulado até junho de 2024.
O Banco Central brasileiro destacou que o resultado primário do setor público consolidado foi deficitário em 21,3 mil milhões de reais (3,4 mil milhões de euros) somente em julho, ante défice de 35,8 mil milhões de reais (5,7 mil milhões de euros) no mesmo mês de 2023.
O Governo Central, os governos regionais e as empresas estatais do Brasil registaram défices respetivos de 8,6 mil milhões de reais (1,4 mil milhões de euros), 11 mil milhões de reais (1,7 mil milhões de euros), e 1,7 mil milhões de reais (272 milhões de euros) em julho passado, segundo o órgão emissor.
Em doze meses, o setor público consolidado brasileiro acumulou défice de 257,7 mil milhões de reais (41,2 mil milhões de euros), equivalente a 2,29% do PIB.
A dívida pública do país sul-americano aumentou para 78,5% do PIB. O Banco Central atribuiu a deterioração da dívida pública ao aumento dos juros, à emissão de dívida pública, à desvalorização do real frente ao dólar e à desaceleração da economia.
O défice fiscal e a dívida pública apresentam trajetória ascendente desde o início de 2023, coincidindo com o início do mandato do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
A economia do Brasil deverá crescer 2,5% em 2024, segundo as últimas previsões do Governo, depois de ter crescido 2,9% em 2023.
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