Raptada pelo Hamas em festival, jovem israelita volta à 'pista de dança'

A festa, designada 'Regresso à Vida', contava também com uma fotografia do namorado da jovem, legendada com a descrição "voltaremos a dançar".

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© Reprodução/Erev Tov

Notícias ao Minuto
24/08/2024 16:48 ‧ 24/08/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

Noa Argamani, a jovem de 26 anos que esteve refém do Hamas até ao dia 8 de junho, voltou esta semana à ‘pista de dança’ para "celebrar a vida" e a sua liberdade.

 

"É verdade que não é ideal fazer esta festa enquanto a guerra continua, com os nossos soldados ainda no campo de batalha e 109 reféns em Gaza, incluindo o meu parceiro Avinatan Or, de quem tenho muitas saudades", começou por dizer a jovem, a partir da cabine do DJ, num vídeo divulgado na sexta-feira pelo programa israelita Erev Tov.

Ainda assim, Noa Argamani salientou estar "feliz por celebrar a vida" com todos os presentes.

"Temos de apreciar cada dia desta vida e devemos celebrar cada momento em que estamos aqui", disse, citada pela NBC News.

A festa, designada ‘Regresso à Vida’, contava ainda com uma fotografia de Avinatan Or, legendada com a descrição "voltaremos a dançar".

Recorde-se que Noa Argamani foi resgatada no mesmo dia que Almog Meir Jan, de 21 anos, Andrey Kozlov, de 27 anos, e Shlomi Ziv, de 40 anos, numa operação que, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, foi "preparada ao longo de várias semanas".

Os reféns, que foram sequestrados do festival de música Supernova, a 7 de outubro, estavam detidos nas casas de famílias associadas ao Hamas.

As autoridades consideraram que o resgate de Noa, que estava separada dos três homens, foi relativamente tranquilo, mas ressalvaram que um grande tiroteio eclodiu na casa onde Meir Jan, Kozlov e Ziv estavam cativos. Nesse incidente, o inspetor-chefe Arnon Zmora ficou gravemente ferido e acabou por morrer.

Além disso, o Hamas deu conta de que pelo menos 274 pessoas foram mortas durante a operação israelita, número que inclui combatentes e civis.

De facto, o exército israelita reconheceu que matou civis palestinianos, ainda que tenha atribuído responsabilidade ao Hamas.

Leia Também: "Não acreditava que estava viva". Refém libertada recorda cativeiro

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