"Toda a Venezuela o sabe". Oposição no exílio acusa CNE de "fraude"

Leopoldo López, opositor venezuelano exilado em Espanha, declarou hoje que se verificou "uma fraude insustentável" nas eleições presidenciais de domingo na Venezuela. 

venezuela, eleiçoes

© Getty Images

Lusa
29/07/2024 09:16 ‧ 29/07/2024 por Lusa

Mundo

Venezuela

"O Conselho Nacional Eleitoral anunciou uma fraude e toda a Venezuela o sabe. Esta fraude é insustentável", escreveu López nas redes sociais referindo-se aos resultados divulgados em Caracas. 

 

Nicolás Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números anunciados pelo presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso.

Logo após a divulgação do resultado, a oposição venezuelana reivindicou a vitória nas eleições presidenciais com 70% dos votos, rejeitando a vitória de Maduro.

O antigo autarca de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, disse, através das redes sociais, que o "triunfo" da oposição "não se pode esconder" e que a divulgação das atas das mesas de voto podem demonstrar a "derrota" de Maduro.

"A Venezuela quer paz. As Forças Armadas têm a responsabilidade histórica de não aceitar semelhante atrocidade" acrescentou referindo-se a uma eventual fraude.

Ledezma é representante em Espanha de González Urrutia e da líder oposicionista Maria Corina Machado.

Leia Também: Borrell apelou à "total transparência do processo eleitoral" na Venezuela

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