Aliados da NATO comprometem-se com reforço da indústria de defesa

Os líderes da NATO comprometeram-se hoje a reforçar a sua capacidade industrial no domínio defensivo e a proteger as suas cadeias de abastecimento, considerando que a cooperação nesta área é parte crítica da sua segurança e dissuasão.

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© SAUL LOEB/AFP via Getty Images

Lusa
10/07/2024 23:53 ‧ 10/07/2024 por Lusa

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"A indústria de defesa dá-nos o equipamento que precisamos para combater, fortalece a nossa vantagem tecnológica e desempenha um papel importante no aumento da prontidão e interoperabilidade das nossas forças", afirmaram os líderes da NATO na declaração conjunta da cimeira da organização que decorre em Washington.

O reforço da indústria de defesa, de acordo com o texto, torna a Aliança Atlântica mais apta para cumprir os requisitos dos planos de defesa da NATO "em tempo útil" e sustenta o apoio imediato e duradouro à Ucrânia.

Os membros da Aliança Atlântica salientaram que a segurança de quase mil milhões de cidadãos depende de investimentos na dissuasão e na defesa.

A invasão russa da Ucrânia e a transição da Rússia para uma economia de guerra demonstram, prossegue o documento, a importância estratégica desta indústria.

Os aliados comprometeram-se em acelerar o crescimento da capacidade e produção industrial de defesa, promovendo uma indústria inovadora, competitiva e sustentável, onde a cooperação recíproca e a abertura sejam a norma.

"Tentaremos abordar as restrições ao financiamento dos investimentos industriais de defesa e promover a natureza ética do seu contributo para a paz e segurança", afirmaram os líderes na declaração, na qual se comprometem a partilhar os respetivos planos, mas deixando-os ao critério de cada país.

Cada aliado redigirá o seu próprio plano, decidirá como melhorar a capacidade industrial e de resposta, revendo-o periodicamente, apresentará relatórios anuais com base em resultados mensuráveis ??e acelerará a adoção de novas tecnologias.

Os membros da NATO consideram também essencial promover aquisições conjuntas para reforçar a interoperabilidade e uma melhor relação qualidade-preço, e optam também por aumentar a cooperação tanto com a Ucrânia como com parceiros como a Austrália, o Japão, a Nova Zelândia e a Coreia do Sul.

Os aliados sublinham que a proteção da cadeia de abastecimento é igualmente crítica para que a Aliança desenvolva "capacidades militares livres da influência hostil de potenciais adversários".

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anfitrião da cimeira, tinha declarado hoje que esta promessa coletiva envia ao mundo a mensagem de que os aliados estão determinados a manter a NATO forte e a proteger "cada centímetro do seu território".

Leia Também: NATO vai criar representante especial para o flanco sul

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