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Orbán aterra em Pequim para encontro com Xi numa visita surpresa

O líder húngaro publicou uma fotografia da chegada a Pequim na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter). Ele foi recebido pela vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa, Hua Chunying.

Orbán aterra em Pequim para encontro com Xi numa visita surpresa
Notícias ao Minuto

06:07 - 08/07/24 por Lusa

Mundo Diplomacia

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, aterrou hoje em Pequim para uma visita oficial inesperada à China, prevendo-se que se reúna com o presidente chinês, Xi Jinping.

O líder húngaro publicou uma fotografia da chegada a Pequim na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter). Ele foi recebido pela vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa, Hua Chunying.

A fotografia foi acompanhada de uma breve mensagem: "Missão de paz".

A diplomacia chinesa anunciou, em comunicado, que o Presidente húngaro se vai encontrar com Xi para "uma comunicação aprofundada" sobre "questões de interesse mútuo", sem dar mais pormenores.

Na sexta-feira, Orbán encontrou-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, com quem teve uma "conversa franca", segundo a presidência russa.

Considerado o líder da UE mais próximo de Moscovo, o primeiro-ministro húngaro encontrou-se também na terça-feira com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, em Kiev, pedindo-lhe que considerasse a possibilidade de negociar um cessar-fogo com a Rússia para "acelerar" as conversações de paz.

A Hungria assumiu a presidência rotativa da União Europeia no início de julho.

Desde o início do conflito, a China tem adotado uma posição ambígua em relação à guerra na Ucrânia, apelando ao respeito pela integridade territorial de todos os países, incluindo a Ucrânia, e ao respeito pelas "legítimas preocupações de segurança" de todas as partes, em referência à Rússia.

Pequim também condenou as sanções unilaterais contra Moscovo por "não resolverem os problemas" e apelou repetidamente a uma "solução política" para o conflito.

Leia Também: Hungria justifica visita de Orbán a Moscovo: "Aproximar da paz"

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