Tropas russas continuam a reivindicar avanços na frente leste

As forças russas continuaram a atacar ao longo de toda a linha da frente nas últimas 24 horas e reivindicaram a tomada de novas localidades no leste da Ucrânia, segundo autoridades militares dos dois países.

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© Jose Colon/Anadolu via Getty Images

Lusa
02/07/2024 11:04 ‧ 02/07/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Estado-Maior ucraniano disse que a Rússia lançou nas últimas 24 horas o maior número de ataques na direção da cidade ucraniana de Pokrovsk, na região oriental de Donetsk.

A Ucrânia afirmou ter repelido 49 ataques inimigos no último dia, segundo a agência espanhola EFE.

A Rússia também tem atacado intensamente no eixo da frente de Toretsk, na mesma região de Donetsk, onde lançou 28 ataques na segunda-feira.

O canal militar ucraniano na plataforma Telegram DeepState relatou avanços russos nas últimas horas em quatro áreas da frente nas regiões orientais de Lugansk e Donetsk.

O Ministério da Defesa russo comunicou na segunda-feira a tomada das localidades de Stepova Novoselivka (na região nordeste de Kharkiv) e Novopokrovske (em Donetsk).

Os militares russos já tinham reivindicado a tomada de quatro outras localidades na região de Donetsk nos três dias anteriores.

O Ministério da Defesa russo também afirmou hoje ter destruído cinco caças ucranianos Su-27 num ataque com mísseis ao aeródromo ucraniano de Mirgorod, a cerca de 200 quilómetros a leste de Kiev.

Kiev perdeu a iniciativa na linha da frente no outono passado, depois do fracasso da contraofensiva que lançou durante o verão.

Apesar da chegada, nas últimas semanas, de novas armas e munições provenientes dos Estados Unidos e de outros países ocidentais, a Ucrânia não conseguiu, até agora, travar os avanços da Rússia.

As tropas de Moscovo continuam a ganhar terreno gradualmente no Leste graças ao fluxo constante de novos soldados para compensar as baixas e à utilização maciça de bombas aéreas guiadas para destruir posições ucranianas, segundo a EFE.

A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Leia Também: Orbán em Kyiv pela 1.ª vez desde invasão (e vai estar com Zelensky)

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