Um cirurgião plástico da Florida, nos Estados Unidos, foi condenado pela morte da mulher, que morreu dias depois de ter sido operada por ele.
A mulher, Hillary Brown, sofreu uma paragem cardíaca durante um procedimento estético na clinica que pertencia ao seu marido, tendo sido transportada para o hospital, onde esteve internada e acabou por morrer uma semana depois.
No mês passado, o Departamento de Saúde da Florida apresentou uma queixa administrativa ao Conselho de Medicina do Estado, pedindo sanções contra o cirurgião, que iam desde a revogação à suspensão da sua licença. A queixa envolvia o caso da sua mulher e outros casos.
O ABC News revela que, sem a supervisão do seu marido ou de qualquer outro profissional de saúde, Hillary Brown preparou a sua própria anestesia local e encheu sacos intravenosos para os procedimentos que ia fazer e que incluíam uma lipoaspiração do braço, injeções nos lábios e um ajustamento da orelha.
Durante a operação, a mulher disse estar a sentir-se mal, antes de ficar inconsciente. A assistente de Brown terá sugerido ligar para o 112, mas foi impedida pelo médico, que continuou a operá-la e só quando percebeu que os seus batimentos cardíacos estavam a parar é que decidiu alertar as autoridades.
Benjamin Brown foi detido na segunda-feira sob a acusação de homicídio por negligência culposa.
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