Daniel Sancho não voltou a Espanha após matar cirurgião. Há um motivo
O homem cometeu o crime a 2 de agosto, mas só foi detido três dias depois, a 5 de agosto.
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Mundo Daniel Sancho
O espanhol Daniel Sancho deverá conhecer o seu destino a 29 de agosto, mas, até lá, continuam a surgir alguns pormenores da sua viagem à Tailândia, nomeadamente acerca de uma das maiores incógnitas do caso: Por que motivo não regressou a Espanha para fugir ao sistema judicial tailandês após o homicídio do cirurgião Edwin Arrieta?
O programa 'Fiesta', da Telecinco, teve acesso a um testemunho da agência onde Sancho comprou o voo para a Tailândia, que revela que este não tinha dinheiro para pagar os bilhetes.
"Foi aqui que começou o caso Sancho", disse o jornalista Alejandro Entrambasaguas.
Sancho tinha ido ao estabelecimento em quatro ocasiões. "Não tinha dinheiro para pagar os bilhetes, tinha a intenção de pagar a viagem de ida e volta", salientou. "Ele queria estar na Tailândia durante cerca de uma semana. Não tinha dinheiro. Usou vários cartões de crédito que não tinham dinheiro", acrescentou.
Revelando a situação económica difícil que Sancho atravessava antes de partir para a Tailândia, o jornalista acrescentou: "Ele estava nervoso porque a agência detetou que ele não tinha dinheiro. Quando o caso veio à baila, lembraram-se dele porque foi com vários cartões de crédito. Pensaram que ele tinha roubado os cartões. A viagem custou-lhe cerca de mil euros", alegou.
O espanhol encontrou-se com a vítima no dia 2 de agosto e juntos andaram de mota. Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.
O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, Sancho decidiu começar a desmembrar o médico, um processo que admitiu ter demorado "três horas".
No mesmo dia, colocou os restos mortais do homem em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.
Durante o julgamento, o espanhol confessou que se sentiu "arrependido e culpado" ao ver o estado em que o cirurgião ficou e negou a premeditação do crime.
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