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"Arrependido e culpado". O que disse Daniel Sancho em tribunal

No depoimento, Daniel Sancho, de 29 anos, reiterou que agiu em legítima defesa e negou a premeditação do crime.

"Arrependido e culpado". O que disse Daniel Sancho em tribunal
Notícias ao Minuto

17:30 - 30/04/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Daniel Sancho

O espanhol Daniel Sancho testemunhou, esta terça-feira, perante um juiz pelo homicídio de Edwin Arrieta e confessou que se sentiu "arrependido e culpado" ao ver o estado em que o cirurgião ficou. Ainda assim negou a premeditação do crime.

No depoimento, Daniel Sancho, de 29 anos, reiterou que agiu em legítima defesa depois de o cirurgião colombiano o tentar violar. De acordo com o La Voz de Galicia, o espanhol referiu também que Arrieta o ameaçou, bem como à sua família. Esta versão já tinha sido apresentada por Daniel Sancho e tem sido mantida desde novembro.

O espanhol contou tudo o que fez desde que chegou à Tailândia, no dia 30 de julho, até à noite da morte do cirurgião e, posteriormente, ao desmembramento e abandono do corpo.

Preso há nove meses na Tailândia, Sancho respondeu durante três horas e meia às questões do seu advogado. No entanto, o filho do ator espanhol Rodolfo Sancho vai continuar as suas declarações na quarta-feira, para responder às perguntas do Ministério Público.

Recorde-se que o filho do ator espanhol Rodolfo Sancho foi detido, em agosto do ano passado, e acusado de ter assassinado, desmembrado e escondido o corpo do cirurgião colombiano Edwin Arrieta.

Sancho encontrou-se com a vítima no dia 2 de agosto e juntos andaram de mota. Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.

O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, Sancho decidiu começar a desmembrar o médico, um processo que admitiu ter demorado "três horas".

No mesmo dia, colocou os restos mortais do homem em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.

Leia Também: Daniel Sancho. Ferimentos de cirurgião "são compatíveis com uma luta"

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