Países da UE apoiam prolongar proteção a refugiados até março de 2026

Os países da União Europeia (UE) apoiaram hoje a prorrogação por mais um ano, até março de 2026, da proteção temporária concedida aos refugiados ucranianos, que são atualmente 4,2 milhões no território do bloco europeu.

Arrival centre for Ukrainian refugees at former Berlin Tegel Airport

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Lusa
13/06/2024 20:16 ‧ 13/06/2024 por Lusa

Mundo

Refugiados

O assunto foi discutido na reunião de ministros da Justiça e Assuntos Internos da UE, que decorre entre hoje e sexta-feira no Luxemburgo e conta com a presença da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.

Em conferência de imprensa, a Comissária Europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, disse que este apoio é "uma mensagem importante" para a Ucrânia e seus cidadãos.

A Comissão Europeia propôs no início da semana que a prorrogação das proteções temporárias é "necessária devido aos contínuos ataques da Rússia a infraestruturas civis e críticas em toda a Ucrânia, que impedem o regresso seguro dos refugiados".

A diretiva relativa à proteção temporária, que foi adotada pela UE no início da invasão russa, concede aos ucranianos proteção imediata e acesso a determinados direitos, incluindo residência, acesso ao mercado de trabalho, alojamento, assistência social e médica, entre outros.

A Comissária dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, afirmou que a UE continuará a conceder proteção temporária ao povo ucraniano "enquanto for necessário".

A Diretiva Proteção Temporária foi ativada pela primeira vez em 2022 com a guerra.

Os últimos dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) indicam que Portugal atribuiu 59.532 títulos de proteção temporária a refugiados da Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Este conflito também desencadeou, segundo a ONU, a mais rápida deslocação de refugiados da história e a mais grave crise humanitária no continente europeu desde a Segunda Guerra Mundial.

Leia Também: Mais de 58 mil imigrantes solicitaram refúgio no Brasil em 2023

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