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Procuradores admitem novas queixas de má conduta sexual contra Weinstein

Os procuradores de Manhattan disseram hoje a um juiz que estão a avaliar mais queixas de má conduta sexual contra Harvey Weinstein e que poderão vir a apresentar uma nova acusação.

Procuradores admitem novas queixas de má conduta sexual contra Weinstein
Notícias ao Minuto

06:24 - 30/05/24 por Lusa

Mundo Weinstein

A acusação poderá ser apresentada antes do seu novo julgamento por violação e agressão sexual, avança a agência de notícias Associated Press (AP).

Durante uma audiência em tribunal, a procuradora-geral adjunta Nicole Blumberg revelou que houve mais pessoas a apresentar queixas de agressão e que, por isso, os procuradores estão a avaliar os casos.

Segundo a procuradora, há sobreviventes que se recusaram a avançar durante o primeiro julgamento de Weinstein, que aconteceu em Nova Iorque, mas que agora poderão estar dispostos a testemunhar.

Quando o juiz Curtis Farber lhe perguntou se havia a possibilidade de os procuradores apresentarem uma nova acusação, Blumberg respondeu: "Sim, meritíssimo."

No entanto, segundo Blumberg, só no final de junho é que os procuradores estarão em condições de atualizar o tribunal sobre o rumo do caso.

No final da audiência e em declarações aos jornalistas já no exterior do tribunal, o advogado de Weinstein, Arthur Aidala, disse que o seu cliente estava confiante de que não seriam encontradas outras pessoas para reforçar o caso da acusação.

"Ele sabe que nunca fez nada disto", disse Aidala sobre Weinstein.

Weinstein, que se encontra no mesmo tribunal de Nova Iorque onde o antigo Presidente Donald Trump está a ser julgado, entrou numa cadeira de rodas, tal como fez noutras audiências recentes desde que a sua condenação de 2020 foi anulada.

Com 72 anos, Weinstein está atualmente no complexo prisional da cidade de Rikers Island e, segundo os seus advogados, tem sofrido de problemas médicos durante todo o seu tempo na prisão.

No julgamento de 2020, Weinstein foi condenado por ter violado Jessica Mann, uma aspirante a atriz, e por ter agredido sexualmente Haley. 

Mas, no mês passado, o mais alto tribunal de Nova Iorque anulou essas condenações depois de determinar que o juiz do julgamento permitiu injustamente o testemunho contra ele com base em alegações de outras mulheres.

A era #MeToo começou em 2017 com uma enxurrada de alegações contra Weinstein, que continua a defender-se dizendo que todos os atos foram consentidos.

Weinstein, que estava a cumprir uma pena de 23 anos em Nova Iorque, foi também condenado em Los Angeles, em 2022, por outra violação e está ainda condenado a 16 anos de prisão na Califórnia.

Leia Também: Produtor Harvey Weinstein deverá ter novo julgamento em setembro

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