"Política externa" dos EUA "visa provocar guerra até ao último ucraniano"
As acusações são do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que considerou ainda que "há muitos cabeças quentes no Congresso que gostavam de provocar ainda mais tensões".
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Mundo Dmitry Peskov
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta quinta-feira, os "cabeças quentes" no Congresso dos EUA parecem determinados a provocar ainda mais tensões em torno da Ucrânia e seguir a política geral de Washington de continuar a guerra até o último ucraniano.
"Há muitos cabeças quentes no Congresso que gostavam de provocar ainda mais tensões e que seguem o caminho geral da política externa de Washington que visa provocar a guerra até ao último ucraniano", afirmou Peskov, em conferência de imprensa, citado pela Tass.
Recorde-se que a Rússia e os Estados Unidos responsabilizaram-se mutuamente, perante o Conselho de Segurança da ONU, na segunda-feira, pelo arrastar do conflito na Ucrânia, atribuído pela diplomacia russa ao armamento ocidental e por Washington ao apoio de China e Irão.
O vice-embaixador norte-americano, Robert Wood, considerou falsas e até "cínicas" as acusações russas de que é a assistência à Ucrânia - e não a própria agressão da Rússia, após a invasão de fevereiro de 2022 - que está a prolongar a guerra.
De seguida, o embaixador russo junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, acusou os Estados Unidos e aliados ocidentais de fazerem da Ucrânia a sua "cobaia", para "transformá-la em algo que incomodaria a Rússia e, idealmente, prejudicaria o seu desenvolvimento".
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