Um homem do Arizona, nos Estados Unidos, foi condenado a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pela morte a sua esposa em 2017, que foi enterrada viva numa cova feita à mão perto de sua casa.
Sete anos após o assassinato, David Pagniano decidiu declarar-se culpado antes do início do seu julgamento e permitiu que um juiz determinasse a sua sentença sem um acordo judicial, noticiou a Associated Press.
O homem, de 62 anos, foi ainda condenado a uma pena de 16 anos e meio de prisão por rapto, falsificação e fraude, revelou o gabinete do procurador do condado de Yavapai.
Sandra Pagniano, de 39 anos, desapareceu enquanto estava no processo de divórcio do marido em maio de 2017. O casal ainda morava na mesma casa com as duas filhas pequenas, na altura.
O corpo da mulher foi encontrado amarrado e amordaçado com fita adesiva dentro de uma cova numa área rural ao norte de Prescott. O médico legista do condado confirmou que Sandra tinha sido enterrada viva.
Segundo mostram as provas recolhidas, Sandra Pagniano terá lutado vigorosamente enquanto estava na cova e pode ter estado consciente durante até cinco minutos.
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