Os suspeitos - 109 dos quais foram detidos, 20 foram colocados em prisão domiciliária e outros 13 ficaram sujeitos a outras medidas restritivas - são acusados de vários crimes, como "'associação ndranghetista' e tráfico de droga, agravados no caso do líder da associação mafiosa", entre outros crimes, indica um comunicado divulgado pela polícia.
A operação foi realizada de madrugada pelos 'carabinieri', os polícias e agentes especializados em crimes económicos, sob a direção da procuradoria de Justiça Antimáfia de Catanzaro, província da região da Calábria.
Os detidos faziam parte dos clãs históricos de Cosenza, na Calábria (sul), os "Lanzino-Patitucci" e os "Zingari".
Um responsável da 'guardia di finanza', a polícia alfandegária e financeira italiana, também foi preso durante a operação.
Vincenzo Capomolla, procurador de Catanzaro, garantiu que os grupos mafiosos estavam a "asfixiar" os comerciantes e empresários de Cosenza, extorquindo-lhes dinheiro, ainda que a sua atividade principal fosse o tráfico de droga, para o qual utilizavam até menores.
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