"As tropas [de Israel] continuam a atuar na zona de Al-Amal, Khan Younis, localizando armas e infraestruturas terroristas", refere um comunicado militar.
O Exército disse que tropas israelitas "mataram e detiveram vários terroristas" e durante um "ataque direcionado" localizaram várias armas, dispositivos explosivos e granadas.
"Num confronto eliminaram uma célula terrorista", acrescentou o Exército de Israel sem especificar mais detalhes.
Na terça-feira, a Força Aérea israelita atacou vários "complexos equipados com explosivos e túneis terroristas", bem como armazéns de armas, locais de lançamento de projéteis e complexos militares.
O Exército informou nas últimas 24 horas que tinha detido dezenas de "operacionais terroristas" que tentaram fugir do hospital Nasser em Khan Younis nos últimos dias, que voltou a cercar na semana passada - juntamente com o hospital Al Amal - alegando que os membros do Hamas e da Jihad Islâmica se estavam a reagrupar no local.
Israel afirma que as forças militares realizaram buscas em ambos hospitais "para garantir que a organização terrorista Hamas não restabeleça infraestruturas".
As dezenas de suspeitos foram transferidas para as competências do organismo de segurança Shin Bet e à Unidade 504 da Direção dos Serviços de Informações Militares de Israel para interrogatórios.
No dia 24 de março, dezenas de veículos blindados cercaram os dois hospitais de Khan Younis e efetuaram escavações nas imediações, mas os ataques mais pesados concentraram-se no complexo de Al Amal, cujas entradas foram fechadas com barricadas de terra e onde morreram duas pessoas: um voluntário e um doente.
Na segunda-feira, Israel concluiu a operação militar de duas semanas no hospital Shifa na cidade de Gaza, o maior do enclave, que ficou destruído e completamente fora de serviço.
O Exército israelita afirmou ter matado cerca de 200 presumíveis combatentes e interrogado cerca de 900 suspeitos, dos quais mais de 500 homens armados, enquanto o governo de Gaza, controlado pelo Hamas, calculou em mais de 400 o número de mortos na sequência da operação militar no interior da Faixa de Gaza.
Seis meses após o início da guerra, o número de mortos palestinianos na Faixa de Gaza ultrapassa os 32.900 e quase 74.500 feridos, enquanto 257 soldados israelitas foram mortos durante os confrontos.
A guerra começou a 07 de outubro do ano passado, na sequência de um ataque do Hamas em solo israelita que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 raptados, 130 dos quais ainda se encontram em cativeiro.
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