Presidente da Colômbia ameaça cortar relações com governo israelita

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ameaçou hoje cortar relações diplomáticas com Israel se Telavive não cumprir a resolução de cessar-fogo na Faixa de Gaza determinada pelo Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira.

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© Daniel Munoz/AFP via Getty Images

Lusa
26/03/2024 15:22 ‧ 26/03/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Se Israel não cumprir a resolução de cessar-fogo das Nações Unidas, romperemos as relações diplomáticas com Israel", disse o presidente colombiano na rede social X.

Essas declarações foram feitas após Petro já ter apelado à comunidade internacional que cortasse relações com Israel no caso do cessar-fogo não ser cumprido pelos israelitas.

"Finalmente, uma resolução de cessar-fogo em Gaza que sai do Conselho das Nações Unidas por unanimidade" -- com a abstenção dos Estados Unidos na votação da resolução -, afirmou Gustavo Petro na segunda-feira.

Esta não é a primeira vez que o presidente fala em cortar as relações da Colômbia com Israel desde o início da guerra - em 07 de outubro -, sobre a qual o chefe de Estado tem sido muito crítico nas suas opiniões.

Em outubro, ameaçou cortar as relações entre os dois países, embora estes avisos não se tenham concretizado até ao momento.

Essas ameaças aumentaram a tensão entre os dois países, que chegaram a convocar os seus representantes diplomáticos e protagonizaram vários desentendimentos devido ao posicionamento do presidente Petro, que acusou o Estado israelita de "genocídio".

Em fevereiro, Petro anunciou que a Colômbia suspenderia "todas as compras de armas de Israel", em resposta ao ataque realizado durante uma distribuição de alimentos e ajuda humanitária na Cidade de Gaza, onde mais de uma centena de pessoas morreram e outras 700 ficaram feridas.

A guerra de Israel contra o Hamas foi desencadeada após os ataques do movimento islamita palestiniano em solo israelita de 07 de outubro de 2023, em que foram mortas cerca de 1.200 pessoas e raptadas mais de duas centenas.

Segundo números das autoridades de saúde controladas pelo Hamas, a retaliação israelita já fez mais de 32.000 mortos na Faixa de Gaza.

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