Família enganada após pagar quase 3 mil euros para médica sair de Gaza

Laila Saliekh, 26 anos, diz que a irmã, de 24, está a viver numa tenda e refere que a família está desesperada.

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© REUTERS / Ibraheem Abu Mustafa

Notícias ao Minuto
06/03/2024 10:30 ‧ 06/03/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Faixa de Gaza

Uma família foi enganada por uma agência após pagarem 2.363 libras (2.765,25 euros) para que uma jovem médica estagiária conseguisse sair em segurança de Rafah, na Faixa de Gaza. Laila Saliekh, 26 anos, diz que a irmã, de 24, está a viver numa tenda e refere que a família está desesperada.

Depois de a família pagar a quantia para que Katrena Saleh saísse em segurança do território, a agência deixou de atender os telefonemas e de responder aos e-mails da família, segundo a Sky News. 

"Pagámos a uma agência e eles ainda não nos responderam e já se passaram meses. Não tivemos escolha, estávamos desesperadamente à procura de alguém que nos pudesse ajudar", afirmou Laila. A mulher diz que a irmã continua no território palestiniano e está “realmente assustada”. 

As duas mulheres nasceram na Ucrânia, mas a família mudou-se para Gaza quando ainda eram crianças. Por razões de segurança, os pais decidiram depois voltar para a Ucrânia em 2020. No entanto, após a invasão da Rússia ao país, em 2022, a família foi para a Suécia. 

Saliekh vive agora na Escócia, onde está a tirar um doutoramento em física. Já a irmã decidiu permanecer no norte de Gaza, para estudar medicina. 

Laila esperava poder contar com a ajuda do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia para a retirada da irmã de Gaza. No entanto, não obteve quaisquer respostas. 

A família está agora a juntar dinheiro para que outra agência trate da viagem de Katrena Saleh. Os custos podem ir de 5.000 libras (5.851,15 euros) a 10.000 libras (11.702,30 euros). Laila garante que se trata de uma "quantia enorme" de dinheiro. 

A mulher admitiu que às vezes pensa que a "irmã está a enlouquecer". Laila reconheceu ainda que as pessoas se acostumam a "todas as coisas horríveis e que isso se torna parte do dia-a-dia".

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