"Não existe nenhum quadro europeu que o exija", acrescentou José Luis Escrivá quando questionado sobre esta matéria durante o Fórum da Nova Economia, hoje em Espanha.
Sobre se a chinesa Huawei será ou não um fornecedor de alto risco, Escrivá não respondeu nem deu mais detalhes sobre o assunto.
Quando foi apresentada a Lei de Cibersegurança 5G, foi avançada a possibilidade de lançar uma lista de fornecedores de alto risco, o que hoje foi afastado pelo governante espanhol.
Em Portugal, a Comissão de Avaliação de Segurança (CAS), no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, divulgou uma deliberação, em maio, sobre o "alto risco" para a segurança das redes e de serviços 5G do uso de equipamentos de fornecedores que, entre outros critérios, sejam de fora da UE, NATO ou OCDE e que "o ordenamento jurídico do país em que está domiciliado" ou ligado "permita que o Governo exerça controlo, interferência ou pressão sobre as suas atividades a operar em países terceiros".
A deliberação não refere nomes de empresas ou de países, mas a Huawei é apontada como alvo, nomeadamente porque a tecnológica chinesa foi banida das redes 5G em outros países europeus.
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