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Hamas considera "heroico" atentado perto de colonato em Jerusalém

O movimento islamita Hamas classificou de "operação heroica" o ataque armado perto de um colonato nos arredores de Jerusalém, que fez um morto e seis feridos, acrescentando que foi "uma resposta natural" às ações das autoridades israelitas.

Hamas considera "heroico" atentado perto de colonato em Jerusalém
Notícias ao Minuto

11:56 - 22/02/24 por Lusa

Mundo Israel

uma resposta natural aos massacres e aos crimes da ocupação na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada", disse o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), ao jornal palestiniano Filastin, citado pela agência Europa Press.

"Apelamos ao nosso povo, em todo o lado, para que continue no caminho da resistência para enfrentar os planos da ocupação, que está a entregar armas aos colonos, a atacar a sagrada Mesquita de Al Aqsa (Jerusalém) e a derramar sangue palestiniano", afirmou o movimento considerado terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel e que controla a Faixa de Gaza desde 2007.

O Hamas acrescenta que o "povo palestiniano vai continuar a resistir à ocupação em todo o país até que a ocupação seja derrotada e os direitos nacionais sejam plenamente restaurados".

O último ataque ocorreu hoje junto a um posto de controlo na estrada que liga Jerusalém ao colonato de Maale Adumim, confirmaram as autoridades israelitas.

A polícia disse que os três atacantes, residentes na cidade de Belém, na Cisjordânia, foram "neutralizados".

O grupo armado Jihad Islâmica disse que este ataque "deixou feridos os soldados da ocupação e os colonos".

O ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir, afirmou que, apesar das vítimas registadas, "um grande desastre foi evitado porque os polícias têm armas e os cidadãos têm armas", insistindo nos planos que apresentou no sentido de armar os civis.

"Houve quem me criticasse por isso, mas penso que, hoje em dia, todos compreendem que as armas salvam vidas", disse ao jornal de Israel Haaretz, ao defender restrições à circulação dos palestinianos na Cisjordânia ocupada por Israel e em Jerusalém Oriental.

"O direito à vida dos residentes judeus da Judeia e da Samaria [o nome bíblico da Cisjordânia] é mais importante do que o direito à liberdade de circulação dos residentes da Autoridade Palestiniana", argumentou o ultranacionalista Ben Gvir, referindo-se à população palestiniana.

Ben Gvir disse esperar o estabelecimento de "mais barreiras" e "restrições".

O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich (extrema-direita), também defendeu a aprovação da construção de mais habitações no colonato de Maale Adumim em resposta ao "grave ataque" de hoje.

"O grave atentado em Maale Adumim deve ter uma resposta decisiva em termos de segurança, mas também de colonatos", declarou nas redes sociais, onde apelou ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para que convoque uma reunião sobre o reforço dos colonatos.

"Os nossos inimigos sabem que qualquer dano que nos causem levará a mais construção, mais desenvolvimento e mais controlo em todo o país", afirmou.

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