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Ex-mayor de Nova Iorque não tem fundos para pagar indemnização de milhões

Um advogado de Rudy Giuliani disse hoje que o ex-'mayor' de Nova Iorque não tem fundos para pagar 148 milhões de dólares (135 milhões de euros) às duas ex-funcionárias eleitorais da Geórgia que o acusaram de difamação.

Ex-mayor de Nova Iorque não tem fundos para pagar indemnização de milhões
Notícias ao Minuto

06:46 - 20/01/24 por Lusa

Mundo Rudy Giuliani

A afirmação foi feita perante um juiz de falências durante uma audiência de duas horas 'online' no Zoom, que juntou um grande grupo de pessoas e empresas a quem Giuliani deve dinheiro.

"Não há pote de ouro no fim do arco-íris", disse o advogado Gary Fischoff, indicando que o antigo autarca nova-iorquino ganhava a vida como locutor de rádio e de 'podcast', enquanto lidava com uma vasta gama de "questões financeiras".

Na audiência de hoje, Fischoff tentou convencer o juiz de falências, Sean Lane, a suspender de forma temporária a condenação para que recorra da sentença.

O juiz concordou com a etapa processual, com algumas condições, lembrando que há "uma preocupação legítima sobre as despesas, o custo e o atraso".

Alguns credores mostraram-se preocupados pelo facto de Giuliani estar a aproveitar o processo de falência para evitar o pagamento das dívidas.

Observando que o antigo 'mayor' tem uma "relação transacional com a verdade", o advogado de um dos grupos de credores, Abid Qureshi, instou o juiz a estabelecer barreiras de proteção para garantir que o litígio não se arrastasse desnecessariamente.

Além das funcionárias eleitorais, os credores incluem um empregado de supermercado que foi preso por compactuar com Giuliani; duas empresas de tecnologia eleitoral sobre as quais disseminou conspirações; uma mulher que diz que a coagiu a fazer sexo; vários dos seus ex-advogados; as Finanças e Hunter Biden.

O filho do Presidente dos EUA afirmar que o ex-autarca partilhou indevidamente os seus dados pessoais depois de os ter obtido de um técnico de informática.

A próxima audiência está marcada para 31 de janeiro.

Em dezembro passado, Rudy Giuliani entrou com um pedido de falência, depois ter sido condenado a pagar 148 milhões de dólares (135 milhões de euros) a duas ex-funcionárias eleitorais da Geórgia por difamação e ameaças racistas e assédio.

No seu pedido de falência, o antigo 'mayor' de Nova Iorque listou quase 153 milhões de dólares (cerca de 140 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) em dívidas existentes ou potenciais, incluindo perto de um milhão de dólares (912 mil euros) em obrigações fiscais, dinheiro que deve aos seus advogados e muitos milhões de dólares em potenciais julgamentos em ações judiciais contra si.

Estimou os seus ativos entre um milhão e 10 milhões de dólares (9,1 milhões de euros).

A maior dívida é de 148 milhões de dólares que foi condenado a pagar por difamação sobre funcionárias eleitorais do Estado da Geórgia, decorrentes das eleições presidenciais de 2020.

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