Itália recusa extraditar padre acusado de homicídio para a Argentina

Franco Reverberi, de 86 anos, foi acusado de estar envolvido na tortura e homicídio de um ativista político.

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Notícias ao Minuto
13/01/2024 15:45 ‧ 13/01/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Itália

O ministro da Justiça de Itália recusou, na sexta-feira, o pedido da Argentina para extraditar um padre acusado de crimes contra a humanidade durante a ditadura militar do país, entre a década de 1970 a 1980. Franco Reverberi, de 86 anos, foi acusado de estar envolvido na tortura e homicídio de um ativista político. 

O padre, que tem nacionalidade argentina e italiana, foi capelão militar entre 1976 e 1983. De acordo com o The Guardian, Reverberi abandonou a Argentina, em 2011, após ter começado o julgamento de personalidades pró-junta militar na Argentina. Desde esta altura, Franco Reverberi vive em Itália, onde continuou a celebrar missas. 

Reverberi negou sempre o seu envolvimento na morte e tortura do ativista político José Guillermo Berón, de 20 anos, que perdeu a vida em 1976. O padre nunca foi condenado pelos tribunais, nem excomungado pelo Vaticano.

Em outubro do ano passado, o principal tribunal criminal de Itália confirmou a extradição do padre. No entanto, na sexta-feira, o ministro da Justiça italiano, Carlo Nordio, recusou o pedido da Argentina, alegando a idade avançada do padre, bem como o seu estado de saúde. 

O advogado de acusação, Arturo Salerni, salientou que a última esperança é que "Reverberi possa ser processado na Itália". 

Leia Também: Detido padre que organizava orgias em paróquia da Polónia

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