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Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate para doar a Kyiv

A Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate CV 90 ou Stridsfordon 90, no valor de 1,8 mil milhões de coroas dinamarquesas (241 milhões de euros), para entregar à Ucrânia, informaram hoje os governos sueco e dinamarquês.

Dinamarca vai comprar à Suécia veículos de combate para doar a Kyiv
Notícias ao Minuto

20:15 - 18/12/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Numa conferência de imprensa em Copenhaga, o ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, anunciou que os veículos serão doados à Ucrânia, que se debate com uma invasão russa há quase dois anos.

O seu homólogo sueco, Pal Jonson, afirmou que este é um "passo importante para apoiar as forças de defesa ucranianas, juntamente com a Dinamarca", segundo relatou a agência sueca TT.

Os ministros da Defesa da Dinamarca e da Suécia assinaram um acordo de intenções para cooperar no apoio à Ucrânia com mais veículos de infantaria.

A Dinamarca fornece inicialmente 1,8 mil milhões de coroas dinamarquesas para encomendar o novo Stridsfordon 90, enquanto a Suécia contribui com apoio à aquisição no âmbito do acordo celebrado em julho deste ano entre a Administração Sueca de Materiais de Defesa e a Ucrânia.

"Usaremos a capacidade industrial para garantir o fornecimento de novos veículos de combate 90 à Ucrânia", disse Jonson.

Este ano, a Suécia já doou 50 destes veículos à Ucrânia.

"O veículo provou ser muito capaz e muito apreciado na Ucrânia", disse o ministro sueco.

Em agosto, a Suécia assinou uma declaração de intenções conjunta com a Ucrânia sobre uma cooperação mais estreita relativamente a veículos de combate CV 90.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 22 de fevereiro de 2022, com o argumento de "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo desde então a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos nos últimos meses, mantendo-se ambas as partes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

Leia Também: Famílias de soldados russos apelam ao seu regresso e fim da guerra

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