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Xi afirma que laços comerciais com EUA têm "perspetivas promissoras"

O presidente chinês afirmou hoje que China e Estados Unidos têm "enorme potencial e perspetivas promissoras" para reforçar a cooperação económica e comercial, numa altura em que os dois países procuram melhorar as relações.

Xi afirma que laços comerciais com EUA têm "perspetivas promissoras"
Notícias ao Minuto

06:53 - 15/12/23 por Lusa

Mundo China

"A China vai promover um desenvolvimento de alto nível e abrir-se ao mundo exterior com um ambiente empresarial internacional, legal e orientado para o mercado. Isto vai trazer mais oportunidades para as empresas de todo o mundo, incluindo as empresas americanas", afirmou Xi Jiping, numa carta de felicitações por ocasião do 50.º aniversário da criação do Conselho Empresarial EUA-China.

Os dois países têm um "enorme potencial", "um amplo espaço de cooperação" e "perspetivas promissoras" para reforçar os laços económicos e comerciais, salientou.

De acordo com Xi, estes laços "são uma parte importante da relação" e trouxeram "muitos benefícios" para ambos os lados.

O líder chinês avançou ainda que "chegou a um importante consenso" com o homólogo dos EUA, Joe Biden, durante a reunião que tiveram em novembro passado, à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), em São Francisco.

"Tivemos uma troca de pontos de vista aprofundada sobre questões importantes relacionadas com o desenvolvimento das relações entre China e EUA. Chegámos a um importante consenso. A China está disposta a trabalhar com os EUA segundo os princípios do respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação", afirmou o Presidente chinês.

"Espero que este Conselho continue a construir pontes para intercâmbios amigáveis entre os nossos países", acrescentou Xi sobre o órgão sediado em Washington, que foi criado pelos Estados Unidos, em 1973, para lidar com a China, antes do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.

China e Estados Unidos estão a tentar emendar uma relação que se deteriorou, nos últimos anos, abalada por uma prolongada guerra comercial e tecnológica e diferendos sobre Taiwan, mar do Sul da China ou Direitos Humanos.

Os dois lados continuam a divergir em muitas questões: por exemplo, no domingo, os Estados Unidos pediram a China para que parasse com o comportamento "perigoso e desestabilizador" no mar do Sul da China, após uma altercação entre navios chineses e filipinos em águas disputadas, que Washington descreveu como "manobras imprudentes" de Pequim.

À margem da reunião, Washington anunciou a inclusão de três empresas chinesas na lista de entidades sancionadas pela Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur (UFLPA), que já afetou 30 empresas desde que Biden a promulgou em 2021, com fortes críticas por Pequim.

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